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A FÁBULA DO PESCADOR -

A fábula do pescador

Uma certa vez um empresário estava passando suas férias em uma pequena ilha paradisíaca no Atlântico. Lá observou um pescador voltando do mar com uma quantidade pequena de peixes em seu barco.

O empresário chegou um pouco mais perto e ficou fascinado com o tamanho e a variedade dos peixes. Ele, então, parabenizou o pescador e lhe perguntou quanto tempo levara para pegar aqueles peixes.

O pescador prontamente respondeu:

– Não muito senhor, eu diria que levei somente algumas horas.

O empresário espantado falou-lhe:

– Uau, você realmente me parece um grande pescador. Mas me diga uma coisa, por que o senhor não ficou mais algumas horas no mar para pescar ainda mais peixes?

O pescador sorriu.– Porque faria isto, senhor? Eu ganho o suficiente para sustentar a mim e a minha família. Não preciso pescar nada além do pesquei hoje.

O executivo, então, estufou o peito, abriu um grande sorriso no rosto e falou:

– Olha só, eu sou um homem de negócios, tenho diversas formações e muita experiência em ajudar as pessoas a ganharem muito dinheiro. Vou aproveitar que estou de férias e lhe dar alguns valiosos conselhos que podem mudar a sua vida. Então, escute com atenção!

O pescador, mesmo um pouco receoso, não recusou:

– Claro, por que não?

E o empresário iniciou:

– Pelo que noto, você poderia pescar por mais tempo durante o dia e conseguir um número bem maior de peixes. A maior parte deste peixes você poderia vender para intermediários da região. Com o dinheiro das vendas, você poderia comprar um barco maior e daí pescar mais peixes. Depois de alguns anos, você poderia vender esse barco e comprar vários barcos até ter sua própria frota. Dedicando um pouco mais de tempo ao negócio, logo você poderia vender diretamente para as grandes fábricas ou cooperativas de pescados, dispensando os intermediários. E quem sabe em dez ou quinze anos, você poderia ter a sua própria fábrica para industrializar os peixes. Desse modo você controlaria todo o processo, da entrada até a distribuição.

O pescador se mostrava atento a cada palavra proferida pelo empresário. O empresário, por sua vez, se mostrava cada vez mais confiante e convicto, e continuava:

- Veja só, e qual a melhor parte de tudo isso? Depois que sua indústria estiver consolidada, talvez em quinze ou vinte anos, você poderia abrir o capital dela, colocando as ações na Bolsa de Valores e expandindo assim ainda mais o seu negócio. Neste momento, a empresa já estaria sendo gerida pela sua equipe de diretores, e você poderia, merecidamente, descansar, pois seria um homem muito rico. Ai sim, você poderia dedicar tempo para sua família, passar as férias numa belíssima ilha paradisíaca, ir pescar sem preocupação, aproveitando todas as coisas boas da vida. E então, o que você acha?

Concluiu o empresário.

O pescador olhou atento para o empresário, deu uma rápida coçada na cabeça, pensou por um momento e disse:

– Olha senhor, até acho que entendi a sua ideia, mas o que o senhor me oferece não é tudo o que eu já tenho hoje?

O empresário ficou mudo, estático e bem provavelmente aprendeu uma grande lição. Riqueza nem sempre é sinônimo de se ter muito dinheiro.


A fábula do pescador (linkedin.com)

 


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